trabalho brastemp
Oswaldo Borelli usou o Twitter e o YouTube para contar seu difícil relacionamento com a Brastemp. Dono de uma geladeira da empresa há três anos, o consumidor enfrentou problemas técnicos no equipamento em outubro de 2010.
Em vídeo no YouTube, ele diz que sua família está há 90 dias sem geladeira e alega ter que se alimentar em restaurantes. Ao usar mídias sociais como o Twitter e o YouTube, o protesto de Oswaldo conseguiu o apoio de milhares de consumidores. Vários endossam críticas à fabricante.
A Brastemp veio a público para se explicar. Em nota no seu site, a empresa diz que já solucionou o caso.
Veja um trecho da nota a seguir: “A Brastemp entrou em contato com o Sr. Oswaldo e esclarece que o caso foi solucionado no dia 24/01. Reconhecemos a nossa falha e lamentamos profundamente o acontecido. Uma marca como a Brastemp vê a satisfação dos seus consumidores como sua principal motivação para o aprimoramento contínuo”. A nota completa pode ser lida aqui.
A polêmica sobre o poder negativo das mídias sociais e gerenciamento de crises continua nos círculos publicitários. O Blog da Propaganda convidou dois profissionais que trabalham com mídias sociais para comentarem o case e darem sua opinião. Os entrevistados foram Felipe Garcia, da agência DIFERi, e Rafael Ferreira, da agência Wik.
Blog da Propaganda: O que os profissionais de mídias sociais podem aprender com essa polêmica toda?
Rafael Ferreira: Nenhuma área da empresa de comunicação pode se movimentar sozinha. É necessário que haja sinergia entre as diversas áreas e também com o cliente para que desta forma possam sanar o mais rápido possível o problema. Claro que na correria do cotidiano alguns detalhes passam despercebido, mas é aí que mora o perigo.
Felipe Garcia: O maior aprendizado não é