trabalho basico
Império: centralização do poder e modernização
Dom Pedro II foi o último imperador do Brasil, governando de 1840 a 1889, quando foi deposto por militares e republicanos. Enquanto esteve no poder, agiu como líder moderado e admirador do progresso econômico, científico e tecnológico. Discreto e estudioso, gostava de viajar para o exterior, fotografar e de fazer contato com intelectuais de outros países.
A segunda metade do século XIX foi marcada pelo progresso tecnológico. Trata-se do período em que ocorreram grandes avanços da ciência.
O Império do Brasil passou por um processo de modernização da infraestrutura produtiva. Foi o momento em que a produção de café conheceu larga expansão, voltada ao consumo do mercado internacional. Com isso, o eixo da economia foi deslocado, especialmente, do Nordeste e da região mineradora para São Paulo, Rio de Janeiro e sul de
Minas. A reestruturação urbana, também ocorrida na época, contou com a construção de estradas de ferro e a implantação de serviços de iluminação e transporte público urbano (bondes) em cidades como Rio de Janeiro e São
Paulo.
Além disso, o Segundo Reinado, como é chamado o governo de D. Pedro II, assistiu à implantação do parlamentarismo e à extinção do tráfico de escravos. Vários conflitos ocorreram também neste período, como é caso da Revolução Praieira, em Pernambuco. E mais: o Brasil se envolveu em um sangrento conflito internacional, a Guerra do Paraguai.
O início do Segundo Reinado
As medidas centralizadoras empreendidas desde o final do período das regências ganharam mais força desde que D.
Pedro II, em 1840, assumiu o comando da nação, aos 14 anos. O propósito era fortalecer o poder central, tirando das províncias a pouca autonomia que tinham alcançado. Outra justificativa frequentemente usada para a centralização do império era a necessidade de impedir a fragmentação do território nacional. Além disso, estava em jogo a garantia da propriedade privada e