Trabalho Arq CS
Como qualquer moeda, seu valor não é intrínseco: no início, foi acordado que X moedas valeriam Y por um número determinado de usuários. Porém, diferentemente das moedas tradicionais (em papel), elas não são dependentes de governos ou instituições financeiras. Por exemplo, sua escassez (atributo principal para a valoração de bens numa economia) é determinada por soluções matemáticas, e não por pessoas que participam dos referidos governos e instituições.
As criptomoedas buscam descentralizar o sistema financeiro atual. Através de sistemas distribuídos, elas permitem que conexões Peer-to-Peer ocorram sem a presença de terceiros. A segurança dessas transações provém da encriptação destas moedas e de seus atributos e, com certas moedas, transparência das transações efetuadas, que são verificadas publicamente.
Os chamados “mineradores” são pessoas que, no sistema distribuído das criptomoedas, disponibilizam proessamento de suas máquinas para a realização de cálculos que, através de algoritmos complexos, criam novas moedas e verificam transações, ganhando uma comissão por isso. O consenso é de que dificilmente o retorno financeiro nessa atividade compensa, já que a energia elétrica necessária para esses cálculos tende a ser mais cara do que o valor em criptomoedas adquirido. Porém, em certos casos, com equipamentos de alta performance especializados para a mineração de moedas, a atividade pode se tornar lucrativa.
O algoritmo utilizado para a criação da moeda mais usada no momento, a Bitcoin, chama-se SHA-256. Outros algoritmos utilizados são o SHA-512, Scrypt e X11. A complexidade desses algoritmos não é necessariamente derivada de uma necessidade por segurança, pois grande parte dessa complexidade ocorre simplesmente para exigir mais tempo de processamento dos mineradores. Desse modo não haveria uma “inundação” de moedas, inflacionando o mercado. Sobre a