trabalho aposentadoria e qualidade de vida
Nos últimos tempos muito tem se falado sobre o termo qualidade de vida, mas conceituar “qualidade de vida” não é uma tarefa fácil. Moreira (2000) lembra que
uma das características fundamentais da nossa espécie – o que provavelmente nos diferencia dos demais animais - além de nossa capacidade teleológica em relação ao trabalho, é a eterna necessidade de querer viver bem, de constantemente vislumbrar novas condições para melhoria do cotidiano, de tentar superar as condições mais adversas por outras um tanto melhores, mesmo que esta tentativa possa ser vista pelas demais pessoas como inexpressiva. (p. 29)
Esta ideia é também constatada por S. Santos et. al. (2002) quando acrescentam que “qualidade de vida - QV tem sido preocupação constante do ser humano, desde o início da sua existência.” (p.758) Conforme os autores, qualidade de vida constitui um compromisso pessoal, uma busca incessante de uma vida mais saudável, diretamente ligado a um bem estar indissociável das condições do modo de viver, ligados à saúde, moradia, educação, lazer, transporte, liberdade, trabalho, auto-estima, entre outras. Outros autores como Pimenta et al. (2008) acrescentam que a qualidade de vida pode também estar diretamente ligada à ausência de enfermidades, peculiarmente ligados à ausência de sintomas ou disfunções. O que podemos observar nos dias de hoje é que os termos qualidade de vida, bem estar psicológico, bem estar subjetivo, bem estar percebido e, envelhecimento satisfatório ou bem sucedido, são expressões equivalentes (Neri, 2000). Segundo Uchoa et al. (2002), quando se discute o conceito de qualidade de vida é que ele fica caracterizado por impressões. Para Mendes et al. (2005), a qualidade de vida e o envelhecimento saudável necessitam de uma compreensão mais abrangente e adequada de um conjunto de fatores que compõem o dia-a-dia do idoso. Decorrente disso, ao avaliar a qualidade de vida, defronta-se com inúmeras