TRABALHO ANALOGO E ESCRAVO NA PRODU O DA RENNER

TRABALHO ANALOGO E ESCRAVO NA PRODUÇÃO DA RENNER
Fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego encontraram trabalhadores em situação análoga a escravidão em uma linha de produção de roupas das Lojas Renner, localizada no norte de São Paulo. Foram resgatados 37 empregados bolivianos em condições subumanas. A loja recebeu 30 atuações no valor aproximado de dois milhões.
Segundo o ministério a situação do alojamento era humilhante, eles tinham uma jornada de trabalho de 16 horas, desconto de salários inapropriados, manipulação de documentos contábeis sob fraude e o que mais me chamou atenção foi que (eles usavam a violência psicológica, verbal e até mesmo física, estamos em pleno século XXI, e sim ainda estamos presenciando situações como essas situações tão desnecessárias que poderiam ser mudadas com pelo menos um pouco de bom senso)
Os auditores fiscais do Ministério do Trabalho, com a ajuda de outras organizações investigaram a loja por cerca de três meses. Foram para Rio Grande do Sul, sede das Lojas Renner, e encontraram documentos que comprovam a ligação direta da empresa com a oficina, que tinha o nome de Oficina de Costura Letícia Paniágua.
Entre todas essas irregularidades a que mais chamou atenção dos fiscais foi à alimentação que era oferecida aos empregados, sempre o mesmo cardápio, alimentos vencidos, estragados, com insetos baratas. Alguns exames mostraram serias infecções intestinais nos trabalhadores, causada por esta alimentação horrenda
Em nota, as Lojas Renner disseram que não compactuam e repudiam o uso de mão de obra irregular. A rede de lojas afirmou que a oficina onde foram encontradas as irregularidades é contratada de dois de seus fornecedores: a Kabriolli e a Betilha. “Todos os fornecedores da companhia assinam contratos em que se comprometem a cumprir a legislação trabalhista vigente, bem como um termo de compromisso e conduta responsável que proíbe qualquer tipo de violação aos dispositivos legais”, diz o texto da nota.
A Renner destaca