Trabalho adolescentes

1. INTRODUÇÃO

As ações de saúde voltadas para os jovens e adolescentes devem nortear a implantação de ações de saúde de forma integral, resolutiva e participativa. Deve conter em suas ações diretrizes e princípios referendados por diferentes organizações nacionais e internacionais e deve ser considerado como um método flexível adaptando assim, essas ações ao cotidiano da comunidade.
Na organização da atenção à saúde do adolescente e do jovem devem ser levados em consideração os seguintes aspectos: adequação dos serviços de saúde ás necessidades específicas de adolescentes e jovens, respeitando as características socioeconômicas da atenção local vigente e os recursos humanos e materiais disponíveis; respeito às características socioeconômicas e culturais da comunidade, além do perfil epidemiológico da população local; no desenvolvimento, na divulgação e na avaliação das ações (BRASIL, 2005).
É necessário seguir sempre os princípios fundamentais na atenção a saúde, tais como: ética, privacidade e confidencialidade e sigilo. Levando sempre em consideração o respeito, autonomia, liberdade, entre o jovem paciente e o profissional.
Estes princípios reconhecem adolescentes e jovens como sujeitos capazes de tornarem decisões de forma responsável. O atendimento, portanto, deve fortalecer sua autonomia, oferecendo apoio sem emitir juízo de valor. A viabilização desses princípios contribui para uma melhor relação cliente-profissional, favorecendo a descrição das condições de vida, dos problemas e das dúvidas. Esses mesmos princípios também ampliam a capacidade do profissional no encaminhamento das ações necessárias e favorecem o vínculo dessa clientela aos serviços de saúde (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2005).
Portanto, pode-se dizer, que apesar do constante desenvolvimento da saúde no Brasil, ainda encontram-se carências no atendimento a esses jovens, levando-as assim, a se distanciarem das ações em saúde. Deste modo, há necessidade de se conhecer quais seriam os motivos