Trabalho acadêmico
Os diamantes são a forma cristalizada do carbono, criados sob extremo calor e pressão. É este mesmo processo que faz do diamante o mineral mais duro que conhecemos. A classificação do diamante é 10 na escala de Mohs. Pode ser mais de 10 vezes mais duro do que um mineral com classificação 9 na mesma escala, como o coríndon. Coríndon é uma classe de minerais que incluem rubis e safiras.
Esta união tetraédrica de cinco carbonos forma uma molécula incrivelmente forte. O grafite, outra forma de carbono, não é tão forte quanto o diamante porque os átomos de carbono no grafite se conectam em forma de anéis, onde cada átomo é apenas ligado a outro átomo.
Existem vários tipos de lapidação, no entanto no diamante, a lapidação mais conhecida e aquela que confere ao diamante a maior beleza, brilho e reflexão, é o chamado talhe brilhante. Este tipo de lapidação foi criado, no final do século XVII, por um joalheiro Italiano, o Veneziano Peruzz,. Esta lapidação, é muito especial e valoriza muito o diamante, tem a forma redonda e é composta por 58 facetas. Cada faceta é simétrica e disposta num ângulo que não pode variar mais de meio grau.
A característica que distingue o diamante dos demais cristais é sem dúvida o seu inigualável brilho e a capacidade de decompor a luz branca nas cores do arco-íris: vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta. Quando um feixe de luz branca incide em uma das facetas de um diamante, sofre refração e se dispersa nas cores que o constituem. Esse efeito óptico (decomposição luminosa) ocorre porque o diamante possui um índice de refração bastante elevado para a luz, o que facilita a dispersão e a reflexão interna dos raios luminosos.
Em condições ideais, o objetivo da lapidação é fazer com que as dimensões e os ângulos das facetas da pedra sejam bem determinados, para realçar as reflexões da luz em seu interior. A pureza e a lapidação do diamante fazem com que o feixe emergente saia praticamente na mesma