trabalho academico disciplinar
Como uma boa amante de viagens me pareceu muito sensato comprar um guia como o 1000 lugares para conhecer antes de morrer. Não sou muito chegada a guias, mas sou muito chegada a viagens. Adoro ler experiências, dicas, impressões, mesmo que eu não planeje – e talvez até planeje, mas não tenha condições – visitar determinado país ou cidade. Mas a verdade é que eu não gostei do livro. Senti que tudo o que eu li nele poderia encontrar em uma simples pesquisa no Google. Nesses tempos de internet e de fácil acesso à informação um livro deve trazer mais. Mais informações, mais opiniões, mais sentimentos. Você espera abrir um livro e viajar e não abrir um livro e ter a impressão de que está no Wikipedia. Acredito que o fato de colocar um número maior de lugares acabou fazendo com que alguns deles passassem batidos. A edição brasileira (alterada para ficar com um preço mais acessível) é muito feia. Quem quer ver fotos de lugares em P&B? Pequenas e sem graça?
Para não desmerecer tanto assim a obra, acho que ela é válida para consultas rápidas a lugares específicos. Mas não para sentar e passar página a página com um bom conteúdo. Bom, espero poder planejar uma próxima viagem logo e consultar ele de qualquer forma.
O livro é publicado no Brasil pela editora Sextante e tem 729 páginas. A autora é Patricia Schultz.
Sobre os livros de colorir e a literatura angelaprestes15 de junho de 2015 Textos aleatórios 2 Comentários
O sucesso de vendas iniciado com o lançamento do livro Jardim Secreto, da autora Johanna Basford, provocou muitas discussões. Apenas entre abril e maio desse ano, a Dinap, maior distribuidora do Brasil, vendeu 1,5 milhão de exemplares de livros de colorir para adultos. A estimativa é que o segmento deve movimentar cerca de R$ 20 milhões até o final do ano. E como tudo o que faz sucesso no Brasil gera críticas, elas vieram. E não foram poucas. Muitas