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É notório que a legalização do aborto de anencéfalo no Brasil trás divergências de opiniões, principalmente entres os religiosos. Dentre os fatores relevantes, destacam-se: os aspectos favoráveis e contrários a essa decisão do STF
Recentemente o Supremo Tribunal Federal legalizou, em meio a tamanha polêmica, o aborto de fetos anencéfalos.A antecipação do parto de um feto anencéfalo passa a ser voluntária e, caso a gestante manifeste o interesse em não prosseguir com a gestação, poderá solicitar serviço gratuito do Sistema Único de Saúde (SUS), sem necessidade de autorização judicial. Os profissionais de saúde também não estão sujeitos a processo por executar a prática.
Para os demais tipos de aborto, a legislação brasileira estabelece pena de um a três anos de reclusão para a grávida que se submeter ao procedimento. Para o profissional de saúde que realizar a prática, ainda que com o consentimento da gestante, a pena é de um a quatro anos.
A anencefalia é um problema congênito caracterizado pela má formação do cérebro humano durante a gestação e, por este fato, muitas mulheres buscam o aborto como meio de aliviar a dor e o sofrimento, porém este assunto vem gerando muita polêmica por se divergir da ideologia religiosa do direito à vida.
Para muitas mulheres, o período de gestação de um feto anencéfalo é sinônimo de sofrimento emocional e físico, que além de ser uma gravidez de risco, é uma angústia para a mãe saber da chance do bebê falecer durante a gestação, ou em caso contrário, não sobreviver por muito tempo após o parto.
Apesar de toda dor e sofrimento para a gestante e a família, muitos grupos sociais religiosos contestam a idéia do aborto de anencéfalos com a justificativa de ser um crime contra a vida, que, de certa forma, é uma maneira de adiar o que estaria por vir, a morte. Mesmo havendo muitas controvérsias pelo fato de que o feto não possui expectativa de vida, muitas pessoas ainda têm