TRABALHO 2
1. O transporte de radionuclídeos de Chernobyl de meia-vida longa pela água, ventos e animais migratórios causa (e continuará a causar) contaminação radioativa secundária a centenas e milhares de quilômetros de distância da central nuclear ucraniana Chernobyl.
2. Todas as previsões iniciais de remoção rápida ou decaimento dos radionuclídeos de Chernobyl do ecossistema estavam erradas: está levando muito mais tempo do que previsto porque eles recirculam. O estado geral de contaminação na água, ar e solo parece flutuar muito e a dinâmica da contaminação de Sr-90, Cs-137, Pu e Am ainda apresentam surpresas.
3. Como resultado da acumulação de Cs-137, Sr-90, Pu e Am na camada das raízes do solo, radionuclídeos continuaram a acumular nas plantas nos últimos anos. Movimentando-se com a água para as partes superiores das plantas, os radionuclídeos (que anteriormente tinham desaparecido da superfície) concentram-se nos componentes comestíveis, resultando em altas doses e níveis de radiação interna nas pessoas, apesar da decrescente quantidade total de radionuclídeos devido à desintegração natural ao longo do tempo.
4. Como resultado da bioacumulação de radionuclídeos, a quantidade nas plantas, fungos e animais pode aumentar 1.000 vezes em comparação com concentrações no solo e na água. Os fatores de acumulação e de transição variam consideravelmente em cada estação, mesmo para a mesma espécie, tornando difícil discernir níveis perigosos de radionuclídeos em plantas e animais que parecem ser seguros para comer. Apenas um monitoramento direto pode determinar os níveis reais.
5. Em 1986, os níveis de radiação em plantas e animais na Europa ocidental, América do Norte, Ártico, e Ásia oriental eram, por vezes, centenas e até milhares de vezes acima dos padrões aceitáveis. O pulso inicial de alto nível de radiação seguido pela exposição crônica a baixos níveis de radionuclídeos resultou em distúrbios morfológicos,