Trabalho 2 Psico
JUSTIÇA (No Brasil)
O documentário “Justiça”, de Maria Augusta Ramos, mostra o cotidiano dos funcionários do Judiciário, mais precisamente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que são os promotores, juízes e defensores públicos, e dos réus e seus familiares, demonstrando o procedimento burocrático desse dia-a-dia e a situação precário do sistema carcerário brasileiro. No documentário não são feitas entrevistas porque ele busca de forma imparcial. O documentário demonstra não apenas o fato de maior parte dos criminosos serem pobres, mas também um “ceticismo” dos próprios funcionários do judiciário. A própria defensora mostra uma desilusão com seu trabalho, pois ela ressalta que “trabalha, trabalha, e não vê resultado”.
O documentário foca à atual situação do sistema carcerário brasileiro, através das imagens apresentadas pôde-se perceber que o mesmo encontra-se em uma situação de precariedade muito grande com relação à questão da estrutura, fazendo com que os presos acabem por ficarem em condições que são totalmente ultrajantes e contrárias ao princípio da dignidade humana.
O primeiro acusado era guardador de carro e foi preso em um dia de carnaval. Vale destacar o fato de que não há provas contra esse acusado, além dos policiais que lhe prenderam que alegam que o mesmo teria pulado um muro alto para fugir. Como poderia um cadeirante pular um muro alto? Podemos ver o espanto do juiz ao saber que quando o mesmo cidadão foi preso e acusado já se encontrava no estado que se encontrava no julgamento, cadeirante. Também podemos observar como nosso sistema judicial é engessado, quando o mesmo acusado pede para ser transferido por conta de suas necessidades especiais, o juiz em questão mostra desconforto e diz que essa solicitação só poderia ser feita pelo um médico que avaliasse o acusado.
Um aspecto negativo do documentário de Maria Augusta Ramos é a inserção de cenas que não tem relevância ao seu objeto, como aquelas que