Trabalhismo e corporativismo - era vargas
Após a primeira guerra mundial o Brasil sofreu diretamente, visto que o nosso país era dependente de produtos estrangeiros. Com isso instaurou-se no país uma crise cafeeira, que na época era o principal produto do Brasil.Em vista desse cenário de crise os empresários pressionavam por não verem com bons olhos a hegemonia ainda presente dos grandes latifundiários. Esse conjunto de fatores foram os influenciadores para a industrialização no país. Antes a população era, em sua maioria, rural mas com a industrialização esse fato mudou e a população camponesa deixou de ser maioria, começando então o aumento da população urbana e a consequente migração para as cidades. Entretanto com a expansão das cidades ocorreu a complexificação entre o capital e o trabalho, e naturalmente a necessidade de mecanismos que funcionem como intermédio disso e como reguladores dessa relação era importante, surgindo então o papel do sindicalismo e do trabalhismo que vão ser tratados especificamente na Era Vargas. Vargas tinha como características principais o forte nacionalismo, a industrialização, intervenção do Estado, a elaboração de decretos-leis, a mudança no cenário das leis trabalhistas e o fortalecimentos dos sindicatos. Vargas via a organização sindical como um modo de disciplinarização da população trabalhadora, onde a ascensão social estava ligada diretamente ao trabalho honesto. O trabalho não era somente um meio de ganhar a vida, mas uma forma de servir à pátria, o que frisa esse caráter nacionalista do presidente em questão. Cabe esclarecer que os sindicatos defendem os direitos e interesses de uma categoria profissional, funcionando a partir da associação de uma classe de trabalhadores.
Com a industrialização uma classe surgiu com muita força, reivindicando por melhorias: o operariado. Com a quebra da politica cafe com leite e o assassinato de Joao Pessoa, Getúlio Vargas assumiu o poder em 1930. Vargas, através de um decreto, cria