Trabalhar os gêneros em sala de aula
Nas escolas pesquisadas foram encontrados profissionais da educação nada preparados ainda para trabalhar a respeito de gêneros, e não apenas isso, percebeu-se a preferência das professoras por cadernos mais afeminados, e as mesmas ainda com dúvida sobre a avaliação pelo conteúdo das aulas, ou levar em conta também as flores ali encontradas e enfeites produzidos pelas alunas. Por essa afirmação, fica nítida a necessidade de modificar a grade curricular dos pedagogos em formação, incorporando novos conceitos a esse respeito, para que chegando a assumir seu papel de docente, não haja separação entre o gênero feminino e o masculino, considerando que ambos estão ali para aprender na mesma proporção, e que ensinar com qualidade, depende apenas de olhares menos preconceituosos em amplos os sentidos. Já que alguns meninos também são avaliados pelas professoras como não sendo excelentes, somente pela cor da pele dos mesmos, e não por seu desempenho escolar ou por serem donos de uma personalidade diferente da estabelecida pela educadora. Os professores precisam conduzir o aprendizado de maneira menos indiferente, já que seu intuito em sala de aula não é desvalorizar ou inferiorizar ninguém, nem a menina, nem o menino, seja negro, rico ou pobre, ele deve se ater em ensinar o que ele sabe, que é o mais importante, passando assim também boas maneiras e valores como mestre, pois muitas vezes o professor será o melhor exemplo encontrado na vida de um (a) aluno (a), dependendo da história dessa criança. Esse tipo de trabalho será muito valioso não somente para área da educação, e sim para sociedade como um todo, o indivíduo em formação presente nas instituições de ensino, ajudará efetivamente nessa mudança no conceito de igualdade dos seres humanos em geral, não somente entre os gêneros. A inclusão do estudo de gêneros acaba se tornando urgente, já que a divisão entre os sexos estão arraigadas nas diversas