trabalhando
Foco no cliente
Uma religião assume uma postura de marketing quando abandona a posição. “o produto está aí, compre quem quiser’ e começa a pensar nas necessidades e nos desejos dos seus consumidores. A Universal percebe isso claramente e articula uma teologia da prosperidade (ou ideologia da prosperidade) que é mais assimilada por gente que sonha com ascensão social, que sonha com o carro do ano. Ela produz mercadorias diferenciadas para cada segmento de mercado. Para a Universal, o céu é aqui e agora.
Nicho de mercado A Universal não é uma Igreja das classes baixas. Seu público está mais ou menos entre a classe média-baixa e a classe média-média. Ela atende principalmente os náufragos da classe média: desempregados e pequenos empresários com dificuldades financeiras.
Learning
Organization
A vantagem competitiva da Universal em relação a outros empreendimentos religiosos é a rapidez com que ela consegue perceber mudanças ambientais e reagir a elas. Toda semana, Edir Macedo faz uma reunião pelo telefone com seus bispos. define qual vai ser a campanha da semana seguinte e o que vai ser falado em cada templo. Isso não ocorre com as outras igrejas, extremamente burocratizadas e lentas nas decisões.
Produtividade
Na Universal, cada templo tem metas de “volume (número de fiéis nos cultos) e rentabilidade (contribuição per capita). Os pastores acompanham seus indicadores por meio de um mapa semanal. Os resultados são consolidados nas regionais. Segundo denúncias, pastores que não atingem as metas são degradados para templos de menor importância.
Remuneração por resultados
Na Universal, o pastor tem de ser criativo para tirar dinheiro dos fiéis. Seus proventos consistem de um salário fixo (aproximadamente R$ 1.500,00) mais uma porcentagem sobre a arrecadação e prêmios se as cotas forem ultrapassadas.
Empowerment e centralização
A Universal administra um paradoxo: autonomia para os