Autoestima é a forma de sentirmos a vida com olhos positivos ou negativos. Daí a possibilidade de ela ser alta ou baixa. É a opinião de si mesmo. Está diretamente relacionada com a sensação de merecimento e a capacidade de realizações. Pode ser entendida como um julgamento pessoal sobre a força interior. O poder de enfrentar problemas, a disposição de superá-los. Quando a autoestima é baixa, parece que a pilha está fraca. Ficamos mais sensíveis a críticas. Somos envolvidos por culpa, rejeição e abandono. O estoque da motivação esvazia. Qualquer boa notícia que anteriormente despertava euforia, nesse estado causa indiferença. Em geral, “derruba” as pessoas a ponto de não se reconhecê-las. É natural da humanidade a oscilação do estado sentimental no decorrer da vida. A emoção atravessa a alma com muita frequência. Às vezes, um simples fato cotidiano pode desnivelar o equilíbrio emocional, por mais banal que pareça. Vez ou outra, também somos atingidos por razões mais sérias. A procura por emprego é uma delas. Quando as tentativas são infrutíferas, o semblante estaciona na tristeza. A esperança é reduzida a pó. A busca por trabalho pode estar atrelada a condições muito difíceis, situações de desespero. Como uma família que depende do ordenado do pai, ou um portador de necessidades especiais que não encontra vagas adaptadas à sua deficiência. Comparados a esses duros exemplos, a situação do jovem recém-formado não parece ser tão difícil assim. Nem por isso ele não tem o direito de se abalar com as derrotas? Tem sim; mas desistir, não. É extremamente importante estarmos preparados para a frustração, embora não nos tenham ensinado como vencê-la. É um fato que ocorre com todos. Se o sucesso chegar, coloque ponto final. Agradeça. Se for o fracasso, coloque vírgula para sua história não terminar assim.
Por outro lado, a alta autoestima é um verdadeiro propulsor de energia positiva. Quando ocorrer, deve fluir. Ela move as ações para um horizonte mais agradável. Dá suporte