Trabalhando na melhor idade
A população com mais de 50 anos vem aumentando gradativamente devido o resultado da evolução e aperfeiçoamento das condições de vida de um povo. O envelhecimento é visto pelos serviços e instituições estatais como fonte de inúmeros problemas e dificuldades que exigem um enfrentamento urgente.
Segundo estudos realizados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em seis regiões metropolitanas do Brasil, a População em Idade Ativa (PIA) teve um aumento de 22,4% para 25,3%, entre maio de 2002 e maio de 2006, tendo um aumento de 8,6%. Em maio de 2006 havia 3,6 milhões de trabalhadores com 50 anos ou mais, representando assim 18,1% das pessoas ocupadas.
A população idosa esta aumentando constantemente e o que é pior, sem instruções para o mercado de trabalho, outra pesquisa do IBGE, diz que, dentre os entrevistados 46,1% não tem instruções e 14,0% tem 11 ou mais anos de estudo. Com estes dados nos leva a pensar que a mão de obra representada pela melhor idade está de baixa qualidade, e que quase metade do público entrevistado não possui instruções.
Não se pode levar em consideração às pessoas que estão ocupadas tendo renda em uma empresa privada ou trabalhando por conta própria na informalidade, mas sim se basear nos direito que o ser humano tem a vida, a saúde, à alimentação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito, à convivência familiar e comunitária e principalmente à educação.
Dados estes que envergonham e reprimem não só a população da melhor idade, mas a população em geral, precisa e já estão sendo mudados. Capacitar pessoas com mais de 50 anos de idade pode parecer bobagem, pois a primeira impressão que se tem é, o que esta pessoa vai fazer depois? Ninguém vai lhe oferecer um emprego. Mas num país onde até mesmo quem tem boa escolaridade e saúde para trabalhar já está encontrando dificuldades em manter um lar, mais do que nunca da pra observar