Trabalhando luto com idosos
Na morte, manifesta-se o problema do desaparecimento do corpo físico do indivíduo e também de sua própria vida social.
É o ser humano confrontando-se com a sua finitude.
(Barsa, 1999)
O que posso pensar sobre LUTO
Luto, na realidade, é uma fase pela qual passamos cada vez que perdemos algo de valor que tínhamos ou pensávamos ter. Este “algo” pode ser uma pessoa, mas também pode ser um
objeto como um carro, por exemplo, que foi roubado, ou mesmo a própria liberdade perdida.
No âmbito pessoal, desde a perda de um anel até a perda de um membro em um acidente ou doença, poderá gerar luto em um indivíduo. No âmbito relacional, o fim de uma grande
amizade ou de uma grande paixão também pode levar ao luto.
Estágios do LUTO
1) CHOQUE E NEGAÇÃO
Aqui ouve-se; “algo está errado”, “isto não está acontecendo”, “deve ter sido um engano”, “devo estar sonhando”.
2) RAIVA
Esta surge após a confirmação da perda, a pessoa fica enfurecida; “isto
não poderia ter acontecido comigo”, “eu não merecia isto”. Este enfurecimento muitas vezes é voltado até contra Deus.
3) BARGANHA
São as tentativas de negociar: “Se você voltar pra mim eu prometo que...”, ou promessas para Deus ligadas a doações e mudanças.
4) DEPRESSÃO
Pela incapacidade de lutar, pela conscientização da própria fragilidade e de que perdeu mesmo aquilo que lhe era querido.
5) ACEITAÇÃO
Da inevitabilidade da perda pela conscientização de que a vida
deve continuar independentemente das perdas e frustrações vividas.
Esses cinco estágios não são estanques, não precisa acabar um para começar o outro, na realidade o que ocorre é que enquanto cada um
deles não for vivido intensa e totalmente, não se abre espaço para o próximo.
Isso explica o fato de algumas pessoas ficarem presas o resto da vida na negação ou na raiva por uma perda ocorrida. Também alguém que
foi deixado pela pessoa amada, poderá,