Trabalhadores Sindicatos e política 1945-1964
Os Caminhos da política Social e do Sindicalismo no Brasil (1945-1964)
Trabalho apresentado para a avaliação da disciplina de Brasil: desenvolvimentismo, democracia e reformas (1945-1964) do curso de
Especialização em História e Sociedade da
Universidade Estadual de Maringá, ministrado pelo professor Doutor Sidnei José Munhoz
Maringá – 2008
1ª Parte: Fichamento
Trabalhadores, sindicatos e política (1945-1964).
Antonio Luigi Negro
Professor adjunto do Departamento de História da Universidade Federal da Bahia
Fernando Teixeira da Silva
Professor do curso de História da Universidade Metodista de Piracicaba
O Brasil sofreu uma forte industrialização entre os anos de 1945 e 1964, o que consequentemente levou a geração de inúmeros novos empregos, no entanto o trabalhador brasileiro era visto como atrasado, boçal enquanto o imigrante era tido como culto e foi preferido frente ao primeiro (além obviamente da política de branqueamento vigente na época). Porém, a partir do momento em que o imigrante começa a se rebelar contra as formas de trabalho impostas, essa visão se inverte, ele passa a ser visto como rebelde enquanto o trabalhador brasileiro como dócil, pacato, etc.
O xis do problema
Em 1955 o chefe do Departamento Nacional do Trabalho Gilberto Crockatt de Sá, após negar aos militantes do Partido Comunista Brasileiro a chefia dos sindicatos, defenderá a tutela do governo sobre o trabalhador uma vez que este era visto com dócil, frágil e imaturo seria apropriado que o Ministério do Trabalho Indústria e Comércio o tutela-se, controlasse os sindicatos e continuasse ditando o que era bom ou ruim para os trabalhadores, já que acreditava-se que o PCB manipularia o caráter do operariado e corromperia a autenticidade do movimento sindical.
Estado Novo, esforço de Guerra e democratização
Em 1943 Getúlio Vargas anuncia a Consolidação das Leis do Trabalho