trabalaho de globalização
O homem é um ser essencialmente social e político. Quando lhe falta esta compreensão ou quando nega esta condição, torna-se um ser amorfo, ausente, potencialmente manipulável, um mero ocupador de espaços físicos, ou simplesmente um conformado observador das decisões do mundo que o cerca. A compreensão da essencialidade política do homem torna-se exigência ao próprio entendimento da sociedade em que vive. Não há como separar, dissociar o indivíduo do seu meio social, não há como deixar de reconhecê-lo na definição ou emissão das ações políticas que definem a complexidade das relações de poder na sociedade.
A globalização trouxe o descercamento social, econômico e político do mundo, mas não eliminou a intrinsidade do homem com seus valores, seus conflitos, seus anseios. Os cenários são outros, as exigências são diferentes, os desejos se alteram, mas os indivíduos não perderam a essência do pensamento e a mística de fazer história.
As análises aqui colocadas, nos conduzem a dimensionar quanto os indivíduos precisam superar as dificuldades de interpretação de uma nova ordem econômica e social, para construir um processo de autonomia e alcançar a participação política na globalização. Este trabalho mostra que as dificuldades de compreender uma sociedade desregrada (como é a global), decorrem das limitações em tomar decisões, em eliminar comprometimentos com posições fragmentadas, em romper obstáculos ideológicos que surrupiam a imprescin-dibilidade da participação política.
Assim sendo, é necessário que as relações de dominador e dominado, sejam democratizadas no âmago da globalização. Esta é uma compreensão óbvia, quando os indivíduos se deparam com dificuldades de participação política na globalização. Falta-lhes, como esta análise demonstra, alternativas políticas que os estreitem na solidariedade contra a exclusão social e os aproxime na humanização pessoal.
Os homens "globais", como evidencia o centralismo ideário deste texto, ainda não