Traba.
Cada época revela pessoas que se tornam ícones para a sua geração e para as gerações futuras. São pessoas que inspiram a vida por seus feitos, personalidade, genialidade... enfim, inspiram porque são diferenciadas. O caso que quero comentar agora é o de Salomão, que, segundo a história, foi o mais sábio de todos os governantes, em todos os tempos. Sua vida é inspiração para o tema sobre o qual venho escrevendo ultimamente – a sabedoria.
Para contextualizar essa conversa, transcrevo um trecho da vida de Salomão:
Tendo a Rainha de Sabá ouvido a fama de Salomão, veio prová-lo com perguntas difíceis. Chegou a Jerusalém com grande comitiva, camelos carregados de especiarias, muitíssimo ouro e pedras preciosas... Salomão lhe deu resposta a todas as perguntas e nada houve que não soubesse lhe explicar. Vendo a Rainha de Sabá toda a sabedoria de Salomão, o palácio que construiu, a comida de sua mesa, a casa de seus oficiais, o serviço de seus criados e as roupas deles e seus copeiros, ... ficou fora de si e disse ao rei: “foi verdade a palavra que ouvi a teu respeito. Eu, contudo, não cria até que vim e vi com meus próprios olhos. E o que me contaram não é nem a metade de tudo o que vi e ouvi aqui. Felizes são teus empregados e todos aqueles que convivem contigo”.
Salomão presenteou a Rainha e Sabá com muitos presentes mais do que ela lhe havia ofertado, e atendeu abundantemente a todos os seus desejos que, maravilhada, retornou aos seus domínios”. (I Rs 10: 1-13) ou (II Cr 9: 1-12)
A rainha de Sabá foi uma célebre soberana do antigo Reino de Sabá (atuais territórios da Etiópia e do Iêmen). Conhecida e venerada entre os povos etíopes como Makeda (Balkis, Bilkis, Belkis, Nicaula), viveu aproximadamente no século X a.C. Na tradição judaica há muitas referências a ela, principalmente na visita que teria feito ao Rei Salomão para certificar-se das histórias de sabedoria atribuídas a ele. O relato prossegue apontando a