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História do Chocolate
O cacau já era cultivado e consumido pelos índios Astecas no México e pelos Maias na América Central, era considerado um alimento sagrado. No México, os aztecas veneravam o deus Quetzalcoatl. Ele personificava a sabedoria e o conhecimento e foi quem lhes deu, entre outras coisas, o chocolate. Os aztecas acreditavam que Quetzalcoatl trouxera do céu para o povo as sementes de cacau. Eles festejavam as colheitas com sacrifícios humanos, oferecendo às vítimas taças de chocolate. Como as sementes de cacau eram muito valiosas, os índios também chegavam a usá-las como moedas.
As amêndoas de cacau eram trituradas entre pedras e, a partir de então, resultavam em uma pasta escura e amarga que, misturada com água, farinha de milho e algumas especiarias como a baunilha, a pimenta vermelha e o gengibre se transformavam em uma bebida. A preparação desta bebida era destinada somente para consumo em rituais religiosos e comemorações especiais, cujo nome era “Tchocolath”.
Descoberta do leite em pó, em 1875, pelo suíço Daniel Peters que fez a experiência de adicioná-lo ao chocolate, dando início assim, ao conhecido “chocolate ao leite”.
O cacau e seu precioso produto, o chocolate, só circulava pelos rituais, banquetes e o comércio na América Central. Passaram séculos, até que em 30 de julho de 1502, o navegador Cristóvão Colombo, achando que havia chegado às Índias, baixa âncora em frente à Ilha de Guajano, na América Central. Uma majestosa piroga aborda a caravela de Colombo. Um chefe asteca sobe a bordo e oferece ao navegador e sua tripulação armas, tecidos e também sementes de cacau. Ele explica a Colombo que as sementes são a moeda do país e que permitem preparar uma bebida muito apreciada entre eles. Colombo e seus marinheiros provam com os lábios as sementes e tomam também o chocolate. Dias depois, levantam velas e seguem para a Europa.
Passado isso, em 1519, o explorador espanhol Fernão Cortez e os seus seiscentos soldados desembarcam no