TRAB
Prof. Dr. José Carlos de Melo
Jorgiene da Silva e Silva
Hamilka Alcantara Fontenele Aragão Podemos perceber que o ambiente escolar significa um campo fértil das relações de poder e das práticas de violência e violência simbólica dentro desse espaço, porém, só nos damos conta dessas intrínsecas relações quando nos apropriamos dos conceitos de poder e dominação de Michel Foucault. Tais conceitos reforçam a hipótese de que a violência na escola não seja um problema meramente circunstancial, mas diretamente relacionada às estruturas sociais, considerando o caráter institucional da escola como parte de uma sociedade disciplinar. Partindo desse pressuposto, pretendemos pesquisar o cotidiano em algumas escolas em São Luís e das prováveis práticas de violência entre alunos, no sentido de compreender os aspectos históricos da violência escolar local, bem como traçar estratégia pedagógicas no sentido de solucionar essa problemática social. Analisar ainda, como os meios de comunicação (mídia escrita: jornais e livros) abordam essa temática. A violência acomete o mundo contemporâneo em todas as suas instâncias e se manifesta de variadas formas, está presente na sociedade e não se restringe somente a determinados espaços, classes sociais, faixas etárias ou épocas. É equivocado pensar que a violência se vincula apenas à pobreza dos centros urbanos, a violência manifesta-se nos mais diversos cotidianos, tais com: no ambiente familiar, na escola, e nos grupos de sociabilidades. Nas instâncias de poder, o Estado detém o uso da violência legal, através de Aparelhos Ideológicos repressores (polícia, exercito), numa relação de poder desigual, porém aceita socialmente. No entanto, esta pesquisa pretende abordar a questão da violência no ambiente escolar, sob o contexto da violência estrutural-sistêmica e violência simbólica. O Bullying, considerado, pela mídia como um fenômeno social, atrai diversas estudiosos