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Viveu em uma época marcada pelas guerras religiosas, entre protestantes e católicos na Europa. Viajou muito e viu que as sociedades diferentes têm crenças diferentes, mesmo contraditórias. Defendia que a ciência se devia basear em princípios metafísicos a partir dos quais todos os restantes conhecimentos seriam deduzidos com rigor e ordem, o objetivo fundamental do pensamento de Descartes é a reforma profunda do conhecimento humano, uma vez que na sua época, havia falta de confiança na razão e dependência desta em relação a experiência.
Seu pensamento baseava “dúvida radical”: o filósofo parte do questionamento “Será que nossos sentidos não nos enganam sempre? O que garante que nossa existência não passe de um sonho?” para assim, chegar a uma verdade sólida, incontestável. Contudo, deve-se levar em conta que Descartes não era um cético, mas sim, um racionalista que baseava sua filosofia a partir da razão.
Descartes divide matéria de pensamento, para ele o pensamento, independe e é separada da matéria. A nossa consciência individual é separada do corpo e continua a existir mesmo sem o corpo. A relação entre nossa consciência e nosso corpo se dá através da glândula pineal, que é a sede da nossa alma. Corpo a alma assim se misturam, mas não ao ponto que não seja possível distinguir uma da outra. Nesta relação podemos diferenciar algumas operações que pertencem somente ao corpo e outras que são específicas da alma. A alma busca o conhecimento da verdade, o corpo é responsável pelas sensações.