trab
É isso que o povo quer é isso que eu vou cantar o povo pede alegria, alegria eu vou mandar, eu canto o que o povo pede e o que eu pesso o povo dá...
Pra cantar gostoso de longe eu vim pagode bonito tem que ser pra mim o fim do começo tem que ser assim o que tem começo tem que ter um fim...
No fim da cachaça vem à gandaia no fim do mar começo da praia é no fim do joelho começo da saia o fim do artista é o começo da vaia...
Gavião da minha foice não pega pinto também a mão de pilão não joga peteca, no cabo da minha enxada não tem divisa, as meninas dos meus olhos não tem boneca...
A bala do meu revolver não tem açúcar no cano da carabina não vai torneira a porca do parafuso nunca deu cria na casa do João de barro não tem goteira...
Jacaré carrega a serra mais nunca foi carpinteiro o bode também tem barba e não precisa ir ao barbeiro galo também tem espora mais nunca foi cavaleiro sabiá canta bonito, mas não pode ser violeiro vigário faz casamento, mas vivem todos solteiros...
Quem tem mulher que namora quem tem burro empacador quem tem a roça no mato me chama que jeito eu dou eu tiro a roça do mato sua lavoura melhora e o burro empacador eu corto ele na espora e a mulher namoradeira e passo o couro e mando embora...
Eu não caio do cavalo nem do burro e nem do galho ganho dinheiro cantado a viola e meu trabalho no lugar onde tem seca eu de sede lá não caio levanto de madrugada e bebo pingos de orvalho chora viola...
No meio de ferro e fogo a luta é deliciosa bala bate no meu peito e vira medalha honrosa se alguém me atira pedra faço virar uma rosa quanto mais tombo eu caio acho a vida mais gostosa...
Preto bebe porque gosta branco porque aprecia, mas tem preto e tem branco que não tem essa mania preto e branco em nossa terra tem a mesma regalia o sol nasceu para todos, todos tem a luz do dia e no preto e no branco que o nossa Brasil confia...
A cor