Trab

ORDEM ARQUITETÔNICA
Luíza Solano de Carvalho
Universidade de Brasília – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

Figura 1 - Capitéis

Em Atenas e em outras Cidades-estados eram feitas construções públicas como templos e Acrópoles. Construções essas que iam de apenas edifícios à templos monumentais. Com sua grande exuberância e solidez sua estrutura era composta por mármore, pedra, argila e madeira. Seu sistema construtivo era predominantemente feito por telhados inclinados em duas águas, tetos em vigas de madeira coberta com placas de terracota ou cerâmica.
Suas características plásticas eram trazer elegância, ritmo, proporções e harmonia.
Utilizando a policromia, baixos relevos e uma temática decorativa de Deuses, Heróis, folhas e rosas, os arquitetos da Antiguidade Clássica iniciaram a criação de ordens que dessem características próprias para cada edifício e seu tempo.
Uma ordem arquitetônica, dentro do contexto da arquitetura clássica, é um sistema arquitetônico determina a um edifício características próprias e associando-o a uma determinada linguagem e a um determinado estilo histórico. Sendo essa o conjunto de elementos previamente definidos e padronizados que, relacionando-se entre si e com o todo de um modo coerente, conferem harmonia, unidade e proporção a um edifício segundo os preceitos clássicos de beleza. As diferentes ordens arquitetônicas foram criadas na Antiguidade Clássica, porém, foram alteradas quando foram feitas suas reinterpretações em períodos como o do Renascimento.
Estas normas de composição foram criadas na Grécia e atingiram seu auge no Período clássico a partir do século V a.C. dando lugar à criação de três ordens: o Dórico, o Jônico e o Coríntio, sendo esse uma variação do jônico. A partir do século I a.C. foram reutilizadas e adaptadas no Império Romano dando lugar a outras duas ordens: o Toscano,

1

uma versão simplificada do Dórico, e o Compósito, uma combinação entre Jônico e
Coríntio. “Vitrúvio