Trab quinta
Aislan Ribeiro Gomes
RA: 3289585225
Engenharia de Produção – 9° Semestre
No Brasil o debate econômico sobre as relações entre a equidade e a eficiência tem alicerce na evolução histórica da economia brasileira, cujo processo de desenvolvimento não alterou sua tendência de concentração dos recursos e de dependência externa de origem histórica desde o século XVI. Com isso, apesar da industrialização que o país experimentou e das elevadas taxas de crescimento do produto nas décadas de 1950, 1960 e 1970, que segundo os dados das Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) alcançaram inéditos patamares de variação anual de 10,8% no ano de 1958 e de 14% em 1973, os índices de desigualdade de Gini 2 evidenciaram uma significativa deterioração. Vários estudos, trazem reflexões e evidencias importantes de serem ressaltadas. Entre elas, destaca se o fato de que, apesar de o Brasil possuir um Produto Interno Bruto (PIB) total superior a quase todos os países em desenvolvimento e uma renda per capita que o insere no grupo dos países de renda média, a repartição tão desigual desta criou contingente substancial de pobres, tanto em termos relativos como absolutos. Estes autores destacam também, três elementos indissociáveis no vínculo direto entre a desigualdade e pobreza no Brasil, que o Brasil não é um país pobre, é um país com muitos pobres, cuja origem não reside na escassez de recursos; que a intensidade da pobreza brasileira está ligada à concentração de renda, uma vez que a renda per capita dos estados mais ricos chega a ser comparável à de países de renda alta; e que, como resultado, uma distribuição equitativa seria mais do que suficiente para eliminar a condição da pobreza de renda. Desta forma, encontram-se elementos que devem ser