trab. meio ambiente
BIOECONOMIA GARANTE PRODUTIVIDADE NO AGRONEGÓCIO E SEGURANÇA ALIMENTAR NO BRASIL
O setor vive sob pressão para consumir menos água,energia e conbustíveis fósseis, no entanto,não há estímulos para pesquisa e desenvolvimento.
A bioeconomia no agronegócio tem relação estreita com a produtividade e a segurança alimentar,mas o Brasil não consegue usar sua biodiversidade por falta de investimentos,políticas públicas, e até mesmo por falta de conhecimento do produtor.Essa foi a avaliação do presidente regional da Novozime Latim América,Pedro Luis Fernandes, durante a terceira de debates do 2* de Forum de Bioeconomia,evento promovido pela Confederencia Nacional da Indústria(CNI)em São Paulo.
No painel ´´ A Contribuição da bioeconomia para o agronegócio" Fernandes lembrou que a União Européia traçou como diretriz até 2030 desenvolver a bioeconomia e reduzir drasticamente sua dependência da economia fóssil.Segundo ele,48 empresas européias,entre elas a Novozime,vão investir 2,8 bilhões numa parceria público-privada com a Comunidade Européia,que empregará outro 1 bilhão em pequenas e médias empresas.A idéia é que essas empresas desenvolvam produtos biotécnológicos usados nos cotidianos dos europeus."Não quero discutir se a PPP funciona ou não no Brasil, mas porque não fazemos algo semelhante para desenvolver a bioeconomia" defendeu o presidente da Norozime.
Com um tom mais nacionalista,o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária(EMBRAPA),Mauricio Lopes,afirmou que não há no mundo país com a capacidade brasileira de produzir biomassa."o Brasil tem a logística pronta.Os Estados Unidos tentaram e não conseguiram aproveitar a biomassa como nós fazemos"pontuou.
Lopes só fez uma ressalva no seu tom patriótico.Depois de uma temporada na Coréia do Sul,onde há centenas de thinks tanks planejando e promovendo novas tecnologias,percebeu que no Brasil falta um sistema de inteligência para pensar no futuro."Já demos grandes saltos.Tranformamos nosso