Trab Hist Psico
Pedro Mirilli (c156ch-3)
A Subjetividade no Mundo Moderno
Publico x Privado
São Paulo – Sp
Abril
A Subjetividade no Mundo Moderno:
Publico x Privado:
Desde sua instauração no Iluminismo, a Subjetividade cresceu e deu ao Homem os limites antes definidos por um Deus onipresente e onisciente. Cada individuo ainda continua se vendo semelhança de uma criação divina, desconhecida e poderosa, mas agora tenta ocupar esse lugar de juiz de seus irmãos, e ao mesmo tempo que cria bases para a convivência harmônica, refugia o mundo dos sonhos à um lugar tão particular, tão secreto que não sai das paredes mais internas do novo Eu, senhor de si mesmo.
Todo homem moderno vive em duas instâncias, se divide entre a vida Pública, compartilhada, regulamentada, polida na convivência com seus semelhantes e a recata vida Privada, aonde tudo aquilo conhecido ou não na vida pública, é realizável e permitido. Podemos dizer que a vida Privada é um mundo de inspirações e desejos que o individuo realiza se aquilo é sua vontade, contra a vida Pública, aonde esses desejos, essas inspirações seguem regras morais que garantam que o desejo de um não atrapalhe da realização do desejo de outro. Como apontado por Russell:
“O homem é essencialmente sonhador, as vezes despertado em algum momento por algum elemento particularmente penetrante do mundo exterior, mas logo sujeito à rápida volta à feliz sonolência da imaginação”.
Assim me questiono, até aonde vai a liberdade do indivíduo influenciada pela moral pública? Russell trata esse elemento externo como o Fato, implicância que sessa o sonho individual e o balança com o limite do coletivo para ser realizado, mas mesmo se restringido, o homem não para de fazer crescer o seu desejo em um mundo invisível.
A relação entre essas duas esferas se da em diferentes níveis. Primeiro temos a relação com nosso próprio ser, a nossa própria subjetividade, logo em seguida temos os laços de