Trab Gregorio
Faculdade de Ciências Econômicas - Contabilidade Social
João Pedro de Alencar Almeida - Professor: Gregório Stukart
1) Explique quais são os efeitos de um aumento na emissão de moeda de acordo com os economistas ortodoxos e heterodoxos.
Os economistas ortodoxos, em geral, são os chamados monetaristas. Essa corrente afirma, basicamente, que a emissão injustificada de moeda é sempre ruim, pois tem como resultado o aumento da inflação e a instabilidade do sistema e não tem nenhum efeito sobre o nível de produto e/ou emprego da economia.
Com isso, baseiam-se na equação quantitativa da moeda, que é uma identidade contábil (MV = PY), tornando-a uma relação de causa e efeito. Eles concluem que, quanto maior M, maior P, e portanto, aumentos na oferta de moeda sempre são acompanhados por inflação.
Os economistas heterodoxos não pensam assim. Eles acreditam que, em certos contextos, elevações em M podem produzir elevações em Y, em vez de elevações em P, principalmente se tais elevações decorrerem de elevações nos gastos do governo. Caso haja capacidade ociosa nas empresas e elevado nível de desemprego da mão de obra, a economia estará sofrendo com o problema de escassez de demanda agregada, de modo que a elevação dos gastos do governo para gerar aumento da demanda poderá dinamizar a economia, reduzindo a ociosidade e elevando o nível de produto e emprego sem afetar ou afetando marginalmente os preços.
2) Defina velocidade de circulação da moeda e explique a identidade MV = PY.
A velocidade de circulação da moeda é a frequência média com a qual uma unidade de moeda é gasta em um período específico de tempo. Assim, a velocidade da moeda está ligada à circulação monetária, representando no fundo o ritmo dessa circulação num determinado período de tempo. Esta visão dinâmica da moeda difere da visão estática, que tem a ver com o estoque monetário (M) de uma economia num determinado momento.
Esta equação "revela simplesmente que, ao