trab filo
Lucas Saad 2ano B Alberto Vespertino
Introdução da filosofia à ciência
Manaus – AM
2015
Algumas pessoas trabalham com o destrinchamento das suposições que os cientistas fazem, e checam se o que eles dizem combina com o que realizam. Quais são os limites da ciência? Que tipos de questões ela pode responder corretamente e quais são os principais aspectos que a definem? Esse tipo de filosofia é uma fonte valiosa de pensamento crítico e essencial para qualquer discussão sobre ciência e religião.
Explorando a filosofia da ciência eu rapidamente descobri que não iria conseguir as respostas de forma fácil. Filósofos adoram discordar entre si e cientistas nem sempre concordam com o que os filósofos dizem. Eu suspeito que essa desconexão aconteça em parte porque os filósofos nem sempre gastam algum tempo em laboratórios de ciência moderna fazendo análises e em parte porque filósofos e cientistas falam em linguagens diferentes. Entretanto, algumas ideias são úteis ao pensar sobre o que é ciência.
A matemática, por exemplo, é dedutível: todos os x são y, este é um x, logo é y. A ciência, por outro lado, é comumente indutiva: até agora todas as vacas que temos visto são ruminantes, isso parece um tipo de vaca, logo é provável que ela seja ruminante. Cientistas tendem a partir de dados limitados – a análise das vacas de uma parte do mundo – para uma conclusão mais geral: todas as vacas são ruminantes. Esses são argumentos baseados em probabilidades, então eles levam a conclusões provisórias. Um dia pode ser que encontremos uma espécie que compartilhe de todas as características das vacas, mas que tenha um só estômago e não quatro – então nós precisaremos inventar novas definições.
Outra abordagem útil em ciência é a inferência à melhor explicação. Esse é um trabalho de detetive: a água absorve e emite a luz numa frequência determinada, nós observamos essa mesma