trab dinamica no processo social
DINAMICA NO PROCESSO SOCIAL
FRANCISCO GILVAN BRAZ LIMA
TRABALHO DE SOCIOLOGIA
Rio de Janeiro 2015-1
Nesta época em que as dinâmicas de grupo, suas técnicas e teorias, despertam tantas expectativas e atenções, bem como, significativo crescimento em sua utilização, erroneamente nos é transmitida a idéia de que estas seriam na verdade um tema de interesse atual, não sendo esclarecido, no entanto, que este vem sendo objeto de estudo de alguns grandes nomes da Psicologia, dentre os quais encontra-se Kurt Lewin. Foi o referido autor, segundo Mailhiot (1973), quem introduziu este termo no vocabulário da Psicologia Contemporânea, em artigo publicado em 1944; servindo como referência de estudo até os dias de hoje. Uma outra idéia errônea a respeito da dinâmica de grupos é a que a identifica como sinônimo de brincadeira, diversão ou entretenimento, não sendo esclarecido que se trata de um instrumento através do qual é permitida uma relação aberta e espontânea entre os membros do grupo, possibilitando a exposição de opiniões e a comunicação de experiências, a qual conduz ao desenvolvimento das capacidades dos indivíduos que compõem o mesmo. Trata-se de um instrumento que proporciona a definição de objetivos, sejam individuais ou coletivos, bem como, a revisão constante de metas e ações propostas, não permitindo que os indivíduos se distanciem de seus objetivos e questionem-se a respeito de possíveis modificações em suas idéias. Segundo Almeida (1973) a dinâmica de grupos, acima de tudo, funciona como um processo de democratização: leva os indivíduos a participarem e terem responsabilidades e a desenvolverem o espírito de iniciativa. È também um veículo de socialização à medida que proporciona a convivência. Contribui para a formação e, sobretudo, para expressão de idéias lógicas, objetivas e coerentes. Ainda com relação às dinâmicas, segundo