trab de artes
1º ANO Profª Fabiana Galdino
A ARTE BIZANTINA
Em 395, o Imperador Teodósio dividiu em duas parte o imenso território que dominava: o Império Romano do Ocidente e o Império Romano do Oriente.
Constantinopla foi fundada pelo Imperador Constantino, em 330, no local onde ficava Bizâncio, antiga colônia grega. O termo bizantino passou a ser usado para nomear as criações culturais de todo o Império do Oriente, e não só daquela cidade. O Império Bizantino- como acabou sendo denominado o Império Romano do Oriente- alcançou seu apogeu político e cultural durante o governo do Imperador Justiniano, que reinou de 527 a 565.
ARTE BIZANTINA; EXPRESSÃO DE RIQUEZA E DE PODER
A afirmação do Cristianismo coincidiu historicamente com o momento de esplendor da capital do Império Romano. Por isso, ao contrário da Arte cristã Primitiva, que era popular e simples, a arte cristã depois da oficialização do Cristianismo assume um caráter majestoso, que exprime poder e riqueza.
A Arte Bizantina tinha um objetivo: expressar a autoridade absoluta do Imperador, considerado sagrado, representante de Deus e com poderes temporais e espirituais. Para que a arte atingisse melhor esse objetivo, uma série de convenções foram estabelecidas, tal como na arte egípcia. Uma delas foi a frontalidade, pois a postura rígida da figura leva o observador a uma atitude de respeito e veneração pelo personagem representado. Além da frontalidade, outras regras minuciosas foram estabelecidas pelos sacerdotes para os artistas, determinando o lugar de cada personagem sagrado na composição e indicando como deveriam ser os gestos, as mãos, os pés, as dobras das roupas e os símbolos.
As personalidades oficiais e os personagens sagrados passaram também a ser retratados de forma a trocar entre si seus elementos caracterizadores. Assim, a representação de personalidades oficiais sugeria que se tratava de personagens sagrados.
Imperador Justiniano, detalhe do mosaico da Igreja de São