Fisiocracia = governo da natureza Lema: lassez-faire, lassez-passer. Funções que caberiam ao Estado: garantir o livre comércio, dar a infraestrutura necessária ao escoamento da produção e garantir o direito à propriedade privada. Substituição da mão de obra servil pela assalariada. A agricultura, para os fisiocratas, era a única atividade econômica capaz de produzir produto líquido(excedentes). A classe dos proprietários era improdutiva, mas recebia renda dos produtivos por ser detentora das terras e, assim, permitir que a agricultura se desenvolvesse. Isso, para a fisiocracia, constituía a ordem natural. 1758: publicação do Tableau Économique. Classe Produtiva: empresariado agrícola, camponeses assalariados e demais trabalhadores agrícolas. Classe Proprietária: soberano, nobreza proprietária e o clero – dependem da classe produtiva, mas possuem direito natural de receber tal renda, pois detem as terras e administram o Estado. Classe Estéril: cidadãos ocupados com outros serviços (não agrícolas): artesãos, manufatureiros, comerciantes etc. Produto Líquido = produção – custos Condições para o funcionamento do Quadro Econômico: 1) todos os setores tem de gastar o que produzem(em utilidades, não em futilidades, como estava acostumada a nobreza); 2) a população tem que estar distribuída de maneira adequada nos setores; 3) os produtos tem que ter a forma material adequada e nas proporções certas (insumos agrícolas, materias primas, manufaturas etc). Problemas com o Quadro Econômico: 1)caso a produção não fosse ótima em um determinado ano, o produto não seria totalmente repassado para a classe proprietária e isso comprometeria o ciclo; 2) caso um ou mais setores decidisse não repassar toda a renda para o outro, ficando com uma parte para si na expectativa de acumular capital (poupança), o ciclo também estaria comprometido. A classe proprietária deveria reduzir o consumo de luxo a fim de acumular capital para investir