Toxicologia: Opiáceos e Opióides
Opióides e Opiáceos
Histórico
Sumerianos (4º Milênio a.C.) descobriram as propriedades terapeuticas e euforizantes do Ópio, no entanto foram os gregos que difundiram as propriedades desse vegetal, inclusive o Ópio na Grécia era dedicado a vários deuses.
Uso Medicinal
Morfina e Codeína.
Compostos Endógenos Compatíveis
Endorfina.
Uso Abusivo
Pode ser fumado em cachimbos para a obtenção de efeitos euforizantes; essa forma de uso popularizou-se por volta do século XVIII, causando grandes danos sociais e facilitando a colonização de países como a China e a Índia pelas potências ocidentais. O composto de uso abusivo mais usado é a heroína que não apresenta aplicação farmacológica e causa dependência de forma rápida (estima-se que seja a droga mais severa por esse motivo). Devido a sua alta lipossolubilidade, ela é bem absorvida por todas as vidas (nasal, retal, pulmonar e por mucosas), deixando rapidamente a corrente circulatória e atingindo o seu sítio de ação no SNC.
Transporte no Sangue
Albumina e outras proteínas transportadoras plasmáticas.
Tecidos mais Afetados
Sistema Nervoso Central.
Mecanismo de Ação
Ligam-se aos receptores opióides do SNC. 1. Receptores µ: Morfina, Codeína e Herína; Promovem analgesia supra espinhal, depressão respiratória, euforia, Miose (Contração da Pupila), dependência física. 2. Receptores κ: Pentazocina, Nalorfina e Ciclazocina; Promovem analgesia supra espinhal, sedação, sono, mioso e dependência física. 3. Receptores σ: Levalorfeno, Pentazocina e Nalorfina; Promovem disforia (mudança brusca de humor), desilusão, alucinação, estimulação respiratória. 4. Receptores δ: Naloxana (sintético); Promove alteração do comportamento afetivo. *A maioria desses sintéticos são usados para tratamento pisquiátrico.
Efeitos de Uso Agudo
Inibição da via AMPc por diminuição da fosforilação de numerosas outras proteínas que afeta muitos processos neuronais. Morfina: intoxicação aguda é