Totalitarismo
Massas e a aliança temporária entre a ralé e a elite
Para todo movimento totalitário, precisa-se de massas ao seu “molde” para o estabelecer finalmente o governo totalitário. A massa é caracterizada nesses países totalitários, a saber, a União Soviética (bolchevistas) e na Alemanha (nazista), é composta por uma sociedade confusa e sem o menor sentido de vida, nem a fome e o desemprego proporciona preocupação e motivos para se movimentar, uma sociedade apática sobre os acontecimentos, são indivíduos que participavam das classes e agora não pertencem a nada, e por causa desta falta de perspectiva e objetivo de vida, se vêem atraídas pelo o movimento, juntamente com a ralé, que sente uma enorme atração pela violência para conseguir consolidar o totalitarismo justificando a mesma. A massa assim constitui um senso comum, independente do objetivo proposto pelo Partido, mas sim sua participação em algo, são pessoas neutras na sua individualidade, não defendem uma opinião ou posição política, o mesmo é indiferente e alheio a tudo.
O governo Totalitário acaba de vez com a oportunidade de democracia, para moldar a massa conforme seus interesses políticos, já que estas sociedades tiveram pouco contato com a política e por falta de interesse pelas políticas de seus países, que foram descartados pelo governo em dado momento por acharem apáticos demais para adentrarem em seus partidos, os movimentos totalitários se aproveitam disso utilizando dessas pessoas para alcançar seus objetivos, como a própria autora cita; (...) A principal característica do homem de massa não é a brutalidade nem a rudeza, mas o isolamento e sua falta de relações sociais (...) p. 367. Assim tendem ao Nacionalismo e se fascinam com discursos eloqüentes dos lideres do partido, mas apesar de ser uma característica de massa, não é só ela que é