totalitarismo

TOTALITARISMOS

A Europa entre guerras, após mergulhar em uma grande crise, era um palco aberto para a disseminação de ideias revolucionárias, uma vez que a crise aumentava os conflitos sociais. Os capitalistas sentiram necessidade de uma autoridade central forte, visto que os governos mostravam-se impotente s, que agisse de acordo com seus interesses.
Foi nesse contexto que os grupos fascistas e nazistas foram ganhando voz. De início, eles vaiam-se de tentativas golpistas para a conquista do poder, porém a persistência da crise e o medo de uma revolução socialista levaram os grandes setores a sustentar os movimentos totalitários. Esses governos seriam a autoridade central forte, que garantindo os privilégios capitalistas, assegurariam a ordem estabelecida. Vem daí o fato desses partidos terem se estabelecido no poder por via legal.
Esses partidos baseavam-se, sobretudo, no irracionalismo, no anti-parlamentarismo, no uni partidarismo e no nacionalismo agressivo. Os trabalhadores tiveram seus sindicatos dissolvidos, seus salários reduzidos e seu direito de greve abolido.
1. A Itália Fascista

A Itália terminou a primeira guerra em situação caótica; as promessas de vantagens territorias e econômicas não foram cumpridas e as vantagens obtidas nos tratados pareciam insuficientes para compensar as enormes perdas. A inflação crescia de forma muito rápida, acompanhada de desemprego e fechamento de inúmeras indústrias.
A crise social tomou um aspecto revolucionário, com, por exemplo, a multiplicação de greves, e temendo a implantação do socialismo a burguesia começou a investir em grupos de extrema direita.
O governo era bastante instável, e nenhum ministério conseguia se firmar no poder. Além de tudo a situação era agravada pelo fato de grande parte do eleitorado ser católico, em um pais que a igreja se conflitava com o Estado.

Nas eleições de 1919, os fascistas foram derrotados e foi observada a partir dai uma reorganização administrativa criando