Torre transmissão
Estrutura espacial pode ser definida como um sistema estrutural em que não há subsistemas planos principais, definição apresentada pelo Prof. MAKOWSKI, um dos pioneiros nas pesquisas destas estruturas. Pode-se perceber que o termo estrutura espacial é bastante abrangente, envolvendo estruturas reticuladas constituídas por elementos de barra; estruturas contínuas constituídas por placas, membranas ou cascas; estruturas mistas, constituídas pela combinação de elementos discretos e contínuos.
São componentes com dupla função fornecem a sustentação do circuito ao mesmo tempo que servem para manter o espaçamento entre cabos condutores e pararraios. Há uma grande variedade de torres e elas podem ser consideradas como uma extensão/generalização dos postes isolados dos primeiros circuitos de iluminação do início do século XX. Particularmente em sistemas de transmissão, podemos dividir as torres em auto-portantes e estaiadas. Os elementos básicos de uma linha de transmissão são os condutores de fase, cabos pára-raios ou cabos de guarda, estrutura e isoladores. A primeira vista pode parecer que são os condutores de fase os principais componentes. Contudo, os demais elementos são igualmente importantes.
A “treliça espacial” é um caso particular das estruturas reticuladas tridimensionais (estruturas espaciais), formadas por elementos de barra, não coplanares, ligadas umas as outras por dispositivos chamados nós. Este conceito de elementos não coplanares contrapõem-se as estruturas convencionais, ou seja, com um “plano estrutural” definido como, por exemplo, os edifícios industriais onde o conjunto formado pelos pilares e pela treliça de cobertura define um plano estrutural principal.
O Prof. MAKOWSKI (1981) salienta que, devido à interconexão dos elementos que compõem a treliça espacial, esta apresenta maior capacidade de responder a uma ação localizada e também a capacidade de distribuir amplamente esforços entre os elementos, além das seguintes vantagens