Toque de classicos cap 1 durkheim
SOCIOLOGIA
A Sociologia mostrou-se em meados do século 19, na Europa. Nasceu no centro das dramáticas turbulências referentes aos quadros: econômico, político e social, ocorridos a partir do século 16 e as correntes de pensamento – o racionalismo, o empirismo e iluminismo.
Com a primeira Revolução Industrial a partir da segunda metade do século 18, o quadro social sofreu mudanças significativas como: a aristocracia deu lugar ao proletariado, com isso, houve crescimento desordenado das cidades e vieram consequências como um ambiente urbano carregado, tornando notável a pobreza, o alcoolismo, os nascimentos ilegítimos. As pessoas viviam sem condições mínimas de higiene. Os operários trabalhavam em regime de exploração, chegando a trabalhar 16 horas diárias ou até 18 horas, inclusive mulheres e crianças.
O esforço para entender as causas e os prováveis desenvolvimentos das novas relações sociais, motivou a reflexão que veio cristalizar-se na Sociologia.
A Reforma protestante, iniciada no século 16, contestou a autoridade da Igreja como instância última na interpretação dos textos sagrados e na absolvição de pecados, a Reforma colocou sobre o fiel essa responsabilidade e, instituindo o livre exame, fez da consciência individual o principal vínculo com a divindade.
Com a Revolução Francesa a idéia de liberdade passou, então, a conotar emancipação do indivíduo da autoridade social e religiosa, conquista de direitos e autonomia frente as instituições.
O Racionalismo - nasceu no século 17 com René Descartes, Thomas Hobbes e John Locke. Era dedutivo. A dedução inicia-se com um conceito geral, abstrato, do qual derivam-se conclusões lógicas a respeito da realidade concreta.
O Empirismo – com Francis Bacon, fundava o conhecimento na experência, sendo, portanto, indutivo.
O Iluminismo – o lema kantiano sapere aude – ousa conhecer – exprime o espírito do movimento iluminista, depositava imensa fé na capacidade de a humanidade utilizar-se da razão