Topografia - gps
SISTEMA DE POSICIONAMENTO GLOBAL
As necessidades de navegação, terrestre e marítima e, mais recentemente, aérea, forçaram o desenvolvimento de técnicas de determinação de posições. Estas técnicas exigem uma precisão posicional relativamente baixa, não tendo normalmente um grande interesse para a Topografia. Existem alguns pontos de contato entre estas duas atividades, por exemplo no posicionamento por observação astronômica: tal como na navegação determinam-se coordenadas por esta via, contudo, com um fim diferente, concretamente o de fixar um datum de referência. (GONÇALVES 2012) Com o desenvolvimento da eletrônica , surgiram sistemas de navegação marítima, baseados em comunicação de radio (LORAN-C, OMEGA) que permite a determinação da posição de pontos, sem grande interesse para a Topografia. Foi com a utilização dos satélites artificiais para fins de posicionamento (TRANSIT) que começou a haver uma utilização da mesma tecnologia para fins de navegação e fins geodésicos e, consequentemente, para a Topografia.
>Na década de 1970, o Departamento de Defesa Norte-Americano (DoD – Department of Defense) resolveu implementar um sistema de posicionamento e navegação à escala global, uma vez que é esse o seu campo de operações. Possuindo recursos suficientes decidiram desenvolver um sistema que se baseia numa constelação de 24 satélites que orbitam a Terra a grande altitude (20.200 km) e que emitem continuamente sinais de radio. Pode-se pensar nestes satélites como “estrelas feitas pelo homem” que substituem as estrelas que eram usadas tradicionalmente na navegação. (GONÇALVES, 2012) >Em 1978, o DOD começou a lançar satélites no espaço com o objetivo de ser possível localizar posições sobre a Terra de modo rápido e exato. Este sistema foi mantido em segredo por cinco anos. Hoje o Departamento de Defesa tem uma constelação de 24 desses satélites orbitando com o mínimo de três reservas. Como a vida estimada de cada satélite é de aproximadamente 7