Topo
Guilherme José Grabner
Gustavo Netto
Ivan Luis de Oliveira
Luiz Felipe Giordani
Jayme Medeiros Vieira
RESUMO
O trabalho apresenta dados sobre modelos GNSS, mostrando suas variações e a forma como funcionam. Mostra também referências da NBR 14.166 e NBR 13.133, quanto à forma de transformar coordenadas de GPS para coordenadas cartesianas e geodésicas. Com essas transformações, que contem seus “erros” próprios, mais os cálculos para correção de erros atmosféricos e os próprios erros de medição, geram um erro propagado, que também é demonstrado durante o seguinte trabalho.
Palavras chave: GNSS. GPS. Coordenadas. Topografia. Geodésia.
Introdução
Os Sistemas Globais de Navegação por Satélites (GNSS), foram uma revolução para as técnicas de mensuração, já que antes disso, não havia uma visualização ao mesmo tempo tão precisa e abrangente do planeta como um todo. Apesar de um método prático e com grande precisão, como tudo, está sujeito a erros, que são propagados através de todas as etapas de cálculos (mesmo os cálculos feitos por aparelhagem eletrônica). Com o tempo, diversos erros que antes dificultavam as observações, e comprometiam os resultados, foram sendo consertados, e ainda sim, estamos sujeitos a muitas incertezas, as quais pode-se trabalhar em cima para uma obtenção cada vez mais correta dos dados levantados.
Transformação de Coordenadas
Pontos levantados com GPS são determinados em principio em um Sistema de Coordenadas Cartesiano Geocêntrico vinculados a um Sistema de Referência Geodésico. Os ângulos e distâncias medidos em campo se referem a um plano topográfico local. Normalmente, muitos usuários simplesmente transformam as coordenadas cartesianas (X,Y,Z) dos pontos levantados por GPS para coordenadas no sistema de Projeção UTM (E,N) (na realidade os softwares já fazem isso automaticamente), e realizam os cálculos da