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A Capela de Santa Efigênia, por vezes citada como Ermida (capela pobre em lugar ermo, como o próprio nome indica), fica em uma colina de frente para a Capela de Nossa Senhora do Rosário, localizada em outra elevação, compondo um conjunto arquitetônico e paisagístico que faz parte das tradições da história de Sabará. Remanescente do antigo núcleo de mineração aurífera da Vila de Cuiabá (distrito de Mestre Caetano, em Sabará), a capela, construída no século XVIII, é um pouco que sobrou do povoado extinto. Situada em colinas de difícil acesso, especialmente para automóveis, e sem população ao redor, a capela sofreu com a difícil conservação. Com o tombamento estadual, em 1978, vieram trabalhos de restauração e conservação e atenção constante. Mas, ainda assim, a preservação de bens tão isolados era muito difícil. A situação mudou quando todo o terreno se tornou propriedade da empresa mineradora Anglogold Ashanti, que assumiu a manutenção do templo. O primeiro registro de restauração da construção de que se tem notícia dá conta de que o trabalho durou de 1852 a 1858. Sabe-se ainda que passou por obras realizadas por um morador da região em 1965. Entretanto, em outubro de 1978, quando foi tombada pelo Iepha, encontra-se em estado muito precário de conservação. Foram desenvolvidos estudos e projetos para que, em 1984, uma grande obra desse nova vida aos bens. O restauro teve projeto dos arquitetos Éolo Maia e Jô Vasconcellos, e a obra foi conduzida pelo Iepha com mão de obra voluntária da comunidade local. Houve ainda outra obra em 1992, realizada por uma parceria entre Iepha, município e empresa mineradora, a partir de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) do Ministério Público Estadual. Atualmente, a capela está em excelente estado, graças a uma completa restauração finalizada em meados de 2009. O trabalho, promovido pela empresa proprietária dos bens e com acompanhamento do Iepha,