Tomografia convencional
ALINE NYILAS
ANA LÚCIA
ANA PAULA
CAMILA HOSHINA
FERNANDA CUNHA
FERNANDA ROTIROTI
LARISSA FURLAN
MARCELI ROCHA
MARIANE SOUZA
MAYARA ALENCAR
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
JACAREZINHO
2009
TOMOGRAFIA
1. HISTÓRICOFalar de tomografia computadorizada é falar de Rontgen, seus
trabalhos e as dificuldades inerentes ao exame do corpo humano. Ver por dentro sempre foi o grande objetivo, isto é, sem abrir o paciente. Objetivo que começou a se tornar realidade com os raios X, melhorou com a ultra-sonografia e que teve grande salto de qualidade quando alguém resolveu tentar acoplar um computador a cristais sensíveis a radiações para construir imagens do interior do corpo. Hoje é desse alguém, ou "desses alguéns" que pretendo falar e lembrar. Também se deve agradecer aos detentores de direitos autorais de imagens e textos previamente publicados, que generosamente autorizaram sua reprodução. Agradeço a autorização para reprodução de imagens e texto da Nobel Foundation e da American Mathematical Society. Desde a sua descoberta, no final do século passado, os raios X têm sido utilizados como método de diagnóstico em medicina, através da radiografia e da radioscopia. Com o passar dos anos, o diagnóstico radiológico passou por significativo avanço tecnológico, pela produção de aparelhos de maior potência e qualidade, resultando em melhor aproveitamento da radiação. Um dos momentos mais importantes dessa evolução foi a introdução do computador, utilizado para a realização de cálculos matemáticos a partir da intensidade dos fótons de raios X. Ambrose e Hounsfield, em 1972, apresentaram um novo método de utilização da radiação para medir descontinuidade de densidades, obtendo imagens, inicialmente do cérebro, com finalidades diagnosticas. Neste método, cujo desenvolvimento transcorria há 10 anos, seriam feitas diversas medidas de transmissão dos fótons de raios X, em múltiplos ângulos e, a partir desses valores, os