tomografia computadorizada radioproteão
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PRINCÍPIOS DE RADIOPROTEÇÃO ECRITÉRIOS DE QUALIDADE EM TC
1 Princípios Básicos de Radioproteção para Aplicações
Médicas
Os dois princípios básicos de Radioproteção recomendados pela Comissão Internacional de Proteção
Radiológica (ICRP) para as exposições médicas, são: a justificação da prática e a otimização da radioproteção, incluindo as considerações de níveis de dose de referência para Radiodiagnóstico [41, 42, 43]. A ênfase é manter a dose para o paciente o mais baixa quanto razoavelmente exeqüível
(princípio ALARA), compatível com os padrões aceitáveis de qualidade de imagem. Esses princípios foram adotados no
Regulamento Técnico do Ministério da Saúde “Diretrizes de
Proteção Radiológica em Radiodiagnóstico Médico e
Odontológico” [73].
1.1 Justificação da Prática
O primeiro passo para a radioproteção é a justificação da prática, que na Radiologia está intimamente ligada ao grau de informação que pode ser extraído do estudo. A investigação radiológica só é justificável se houver uma indicação clínica válida.
Como qualquer método que envolve radiação ionizante, ao ser solicitado um exame de TC é necessário ponderar se o resultado desejado pode ser conseguido por outros métodos acessíveis e com um menor risco associado.
Em muitos casos, as imagens por ultra-som (US) e ressonância magnética (RM) apresentam-se como métodos alternativos à TC [22].
O valor alto da dose de radiação em TC exige cuidado especial na solicitação do exame em mulheres grávidas e crianças. Do mesmo modo, cuidados especiais devem ser tomados quando órgãos ou tecidos mais radiosensíveis são expostos. Os critérios de autorização de uma solicitação de exame, nestes casos, devem ser mais restringentes. A seleção da técnica de imagem mais adequada à questão clínica é, muitas vezes, tarefa não trivial frente à rápida evolução dos métodos de imagem. A Organização
Mundial de Saúde (OMS) [113, 114] e o Royal College of
Radiology [90] têm publicado guias de