Tolerância geométrica

- As tolerâncias associadas à geometria das peças devem ser definidas quando:
As tolerâncias dimensionais não foram suficientes pelas necessidades e exigências do projeto.
Houver processo de fabricação e disponibilidade de equipamentos.
Os custos de fabricação forem compatíveis aos custos do produto.
Por exemplo:

Se a falta de linearidade causar um problema na montagem, deve ser indicada uma tolerância geométrica de retilineidade na peça.

- As tolerâncias geométricas podem ser associadas a desvios:
Macrogeométricos: retilineidade, circularidade, cilindricidade, planeza
Microgeométricos: rugosidade

- As tolerâncias geométricas são definidas pela norma ABNT NBR 6409 (Tolerância de formas de posição) e pela norma ABNT NBR 6405 (Rugosidade das superfícies).
- São classificadas em:
Tolerância de Forma
Tolerância de Posição

Tolerância de Forma

- As tolerâncias geométricas de forma estão associadas aos desvios admissíveis na geometria de uma peça. - Essas tolerâncias são representadas por:

Exemplos:  Tolerância de retilineidade de um eixo ou contorno. Ex:  A linha indicada deve situar-se entre duas retas paralelas distanciadas de 0.03 mm, medida no plano indicada e simétrica à linha ideal.
 A linha indicada deve situar-se dentro de um cilindro com diâmetro de 0,03 mm com linha de centro coincidente com a linha ideal. ==============================================  Tolerância de planeza de uma superfície. Ex: superfícies que deve garantir vedação.  A superfície indica deve situar-se entre dois planos paralelos entre si distantes de 0,03 mm e simétricos à superfície ideal. ==============================================
 Tolerância de circularidade de uma linha de contorno. Ex: assento de mancal de rolamento.  O contorno indicado deve situar-se dentro de uma coroa circular de 0,03 mm de espessura com centro coincidente com o circulo ideal.