Tolerancia dimensional e geometrica
Em desenho técnico, mais propriamente no desenho técnico mecânico, as peças desenhadas são muito pequenas, ou têm pouca margem de erro, e têm que ser intercambiáveis entre peças semelhantes, por exemplo: Um parafuso de 20 mm tem que ser semelhante a outro parafuso de 20 mm e ambos os parafusos têm que roscar numa porca de 20 mm.
É muito difícil executar peças com medidas rigorosamente exactas, pois todo o processo de fabrico está sujeito a imprecisões, pequenas variações em relação às cotas indicas. De notar que quanto menores tiverem de ser essas variações, mais dispendioso será o processo de fabrico.
O que é certo é que as medidas das peças podem variar, dentro de certos limites, sem que isso prejudique a qualidade do produto. A esses pequenos desvios intitulamos de tolerância dimensional.
Mas a tolerância dimensional só por si não garante um funcionamento adequado. Por vezes é necessário que as peças estejam dentro da forma prevista, sempre com alguma variação, de modo a poderem serem montadas como espectável. Então um factor em ter em conta será as variações aceitáveis na forma e a posição relativa dos elementos da peça, a essas variações intitulamos detolerância geométrica. Toleranciamento Dimensional/Geométrico
Neste estudo, verificamos que o toleranciamento dimensional limita os erros de fabrico ao impor limites admissíveis de variação para as dimensões das peças. Uma questão se coloca: será que, limitando a variação dimensional das peças, estas satisfazem nestas circunstâncias as funções para as quais foram projectadas? Considere-se uma peça de geometria cilíndrica cuja extremidade é montada num furo existente numa chapa. As peças, toleranciadas dimensionalmente, são apresentadas na Fig. 1.
Fig.1 – Conjunto Veio-Furo toleranciado dimensionalmente.
Da análise das tolerâncias dimensionais indicadas, verifica-se que a montagem do conjunto, será efectuada com folga. No entanto, a folga