toeria de werner
A teoria de Werner, e os 20 anos de trabalhosas pesquisas associados a ela, deu a esse cientista o prêmio Nobel de Química no ano de 1913. Conforme se pode imaginar, Werner não dispunha na época de nenhuma das modernas técnicas instrumentais hoje corriqueiras nos centros de pesquisa, e todos os seus estudos foram feitos mediante a interpretação de simples reações químicas realizadas laboratorialmente. Mas dessa forma, Werner foi capaz de explicar as principais características das estruturas geométricas dos complexos de coordenação metálicos, concluindo que nos complexos o metal central apresenta dois tipos de valência.
A primeira, a valência primária, corresponderia ao número da carga do íon complexo, hoje conhecido por estado de oxidação. A segunda, a valência secundária, corresponderia ao número total de ligantes coordenados ao íon metálico, hoje conhecido por de número de coordenação. Werner associou a interpretação de isomerismo óptico e geométrico já feitas na época com padrões de reações experimentais e com dados de condutividade elétrica em um trabalho que ainda hoje permanece como uma referência, tamanho sua validade na utilização das evidências físicas e químicas.
Compostos de coordenação são geralmente marcados por apresentarem colorações definidas, as quais se devem aos orbitais atômicos d e f, e são diretas consequências das estruturas eletrônicas, o que foi por muito tempo um mistério para Werner. Esta característica