Todos
Um texto publicado pela CAMBIA, associação sem fins lucrativos, idealizada por três doulas voluntárias do Hospital e Maternidade Municipal Nossa Senhora Aparecida em Itupeva, SP, chamou nossa atenção. Queremos compartilhá-lo com você, profissional da educação, da saúde ou da assistência social, com o objetivo de ampliar a reflexão sobre o nosso papel profissional na vida dos pequenos brasileiros e nossa atuação cidadã na garantia do direito de todos a uma vida digna e justa, desde a concepção.
A própria CAMBIA cita, no artigo, a definição de Primeira Infância elaborada pela Fundação Maria Cecília Souto Vidigal (FMCSV): “Na fecundação e concepção começa uma nova vida. A primeiríssima infância define o desenvolvimento e o futuro dessa vida. É no período da gestação aos três anos que a criança desenvolve seu cérebro, forma seus processos neurológicos, fortalece neurônios e sinapses. Os cuidados e estímulos à criança durante a primeiríssima infância determinam sua aptidão e capacidade de aprender, sua velocidade e qualidade de raciocínio, sua criatividade e memória, suas habilidades para relacionar-se, suas competências e comportamentos que valerão para todo seu futuro”.
O que o artigo também nos alerta, com base nas teorias e práticas de especialistas como Oliveira, Lebovici e Winnicott, é que a Neurociência tem enfatizado que os três primeiros anos de vida são para sempre.
Por isso, o chamado trabalho em psicoprofilaxia, ou seja, atividades e recursos da psicologia que promovam o desenvolvimento das potencialidades do ser humano, seu amadurecimento como indivíduo e sua felicidade, devem começar na