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Gerentes de produção têm atitudes ambivalentes em relação a estoques. Se, por um lado, estes canalizam considerável quantidade de capital, por outro, proporcionam segurança em um ambiente complexo e cada vez mais incerto.
Sabe-se que é um risco manter grandes quantidades de itens estocados. Muitos deles podem se perder ou se tornarem absoletos. No entanto, manter itens em estoque, podem garantir pronto atendimento às demandas, quer sejam dos consumidores, quer sejam da própria organização.
Um eficiente setor de estoque tem como característica principal a eliminação dos excessos de materiais sem comprometer a disponibilidade da matéria-prima. O planejamento de um setor como este leva em consideração os preceitos da administração de materiais que, desde a década de 80, vem sendo gradativamente incorporada pelos gestores de micros a grandes empresas.
O grande dilema de gestores e demais profissionais é: manter ou não estoques? Apesar dos custos e de outras desvantagens associadas à sua manutenção, não há dúvidas acerca da sua importância entre fornecimento e demanda.
Todas as empresas, de uma forma ou de outra, procuram obter vantagem competitiva em relação a seus concorrentes, e os estoques, se bem administrados, podem facilitar a obtenção desta vantagem.
Para o mestre em Engenharia da Produção, Roberts Reis, o aumento da rotatividade dos estoques e do nível de serviço está proporcionalmente ligado a um bom resultado operacional. Isto pode ser traduzido em números. Empresas que otimizam a gestão de seus estoques conseguem diminuir entre 40% e 65% o tempo de seus ciclos financeiros. Isto significa disponibilidade de capital dois a três meses mais cedo, em relação às outras empresas.
“É importante observar que o planejamento de estoques tem ganhado cada vez mais o status de ‘estratégico’ em uma empresa”, afirma o analista de Planejamento e