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Volume molar é a razão entre o volume e a quantidade de matéria. Equivale ao volume ocupado por 1 mol de entidades elementares (átomos, moléculas, íons, grupos específicos, partículas, etc). A unidade de medida correspondente no SI é o metro cúbico por mol (m3/mol) porém as medidas mais usuais são o centímetro cúbico por mol (cm3/mol), o mililitro por mol (mL/mol) e o litro por mol (L/mol).
O volume ocupado por um gás é diretamente proporcional à sua quantidade de moléculas (número de mol), considerando as mesmas condições de temperatura e pressão.
No ano de 1811, o químico italiano Amedeo Avogadro (1776-1856) propôs uma explicação para a relação que havia entre o número de moléculas dos gases e o volume por eles ocupado. Segundo a Hipótese de Avogadro ou Princípio de Avogadro, volumes iguais de quaisquer gases que estão nas mesmas condições de temperatura e pressão apresentam o mesmo número de moléculas.
Isso significa que independente da natureza do gás e do tamanho das suas moléculas, o volume que ele ocupará será proporcional ao número de moléculas que há no frasco. Por exemplo, se temos dois frascos, um contendo gás hidrogênio (H2) e o outro contendo dióxido de carbono (CO2), sendo o volume dos dois igual, isso quer dizer que existe a mesma quantidade de moléculas nos dois frascos.
Esse fato acontece porque o tamanho das moléculas gasosas é considerado desprezível em comparação com a distância entre elas.
Assim, quando consideramos as Condições Normais de Temperatura e Pressão (CNTP), em que a pressão é igual a 1 atm e a temperatura é de 273 K (0ºC), temos que o volume ocupado por 1 mol de qualquer gás sempre será de 22,4 L. Esse valor corresponde ao volume molar dos gases.
No caso de substâncias sólidas e liquidas, para utilizar uma dada quantidade é suficiente saber qual a massa correspondente e pesar. No caso de substâncias gasosas, a preparação de amostras passa, na maior parte dos casos, pela medição do volume. Mas, neste ultimo