Todos os caminhos levam à roma
O livro é constituído de duas partes, “Grécia” e “Roma”, mas apenas a última é material de análise.
O texto é apresentado em sua “Introdução” por meio de uma breve viagem pela vida do autor que, fascinado pelas civilizações da Antiguidade Clássica, faz um convite a repensar na importância delas para o nosso cotidiano, afinal, “de omnibus dubitandum” - “deve duvidar-se de tudo” -, menos de que “Todos os caminhos levam à Roma”.
“Roma” é iniciada com a conceituação da Roma Antiga: cidade fundada, segundo a lenda, em 753 a.C., mas que ganha expressão no Mediterrâneo quando passa a conglomerar uma imensidão de terras, que se estendia da Grã-Bretanha ao rio Eufrates, do Mar do Norte ao Egito. Desta forma, por sua expressividade, a Roma Antiga era cidade e Estado.
Sob o tópico “COMO SE PODE conhecer o mundo romano?”, o autor explora as fontes de informação acerca de Roma: a fonte escrita e a fonte material. Os romanos deram grande importância a escrita, utilizando-se da língua latina - língua que dá origem ao português -, para produzir um extenso acervo escrito, desde obras literárias e teatrais, até tratados filosóficos e documentos burocráticos, capaz de nos transmitir aquilo que eles pensavam sobre sua sociedade. Em seguida, o autor exemplifica o legado material deixado pelos romanos: construções, como estradas e cidades que se mantiveram inteiras até os dias de hoje, vasos de cerâmica e, inclusive, os papiros e madeiras com que se utilizavam para a escrita.
Em “AS ORIGENS de Roma, lendas e história”, são apresentadas diferentes lendas a respeito da origem de Roma, envolvendo a figura dos deuses mitológicos a fim de legitimar suas qualidades e seu poder sobre outros povos. Estas lendas têm certos aspectos comprovados por vestígios arqueológicos encontrados na região, e é justamente o trabalho arqueológico que irá permitir vislumbrar a localização, as possibilidades econômicas e, enfim, a fundação histórica de Roma.
O autor então